segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Pesquisadores registram 39 espécies de aves-do-paraíso na Oceania


Pássaros de diferentes tamanhos foram vistos em Papua-Nova Guiné.
Fotógrafo e ornitólogo coletaram material em expedições feitas em 8 anos.


Exemplar da espécie ave-do-paraíso de Alberto (Pteridophora alberti) encontrado na Papua Nova Guiné (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
(Pteridophora alberti)




Coloridas e com diversos tamanhos (podem medir entre 15 centímetros e 1,20 metro), esse gênero de aves habita zonas de floresta tropical e manguezais. Atualmente, já foram descobertas mais de 40 espécies diferentes.


Exemplar de ave-do-paraíso de Wilson (Cicinnurus respublica) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
(Cicinnurus respublica)

Os pesquisadores conseguiram estudar os pássaros de diversas formas: gravando áudios dos diferentes sons cantos e registrando imagens do cotidiano das aves na vida selvagem.


Exemplar da espécie ave-azul-do-paraíso (Paradisaea rudolphi) (Foto: Tim Laman, National Geographic/AP)
 (Paradisaea rudolphi)



















Existem espécies desse gênero que já são consideradas ameaçadas de extinção, segundo a lista vermelha da União Internacional pela Conservação dos Animais (IUCN, na sigla em inglês).


Tartaruga de Galápagos não está extinta

É o que dizem os cientistas
Tartaruga centenário morta em junho era considerada último espécime vivo.

Cientistas encontraram genes da espécie em 17 outros animais da reserva.


A morte da tartaruga-gigante das Ilhas Galápagos, apelidada de George Solitário, não representou a extinção de sua espécie.
Cientistas descobriram genes deste exemplar em 17 indivíduos, que vivem no Parque Nacional de Galápagos, no Equador.
A morte do quelônio, em 24 de junho, "não representa o fim da espécie de tartarugas-gigantes da ilha pinta, da espécie Chelonoidis abingdonii", de onde era originário Gerorge, destacou a direção da reserva natural em um comunicado.

Segundo o documento, a pesquisa realizada em conjunto com a Universidade de Yale, dos Estados Unidos, demonstrou a existência de 17 tartarugas com ascendência da ilha Pinta, que habitam o vulcão Wolf, da ilha Isabela.
"O estudo identificou nove fêmeas, três machos e cinco jovens com genes da espécie de tartarugas gigantes da ilha Pinta, depois de analisar mais de 1.600 amostras coletadas em 2008, no vulcão Wolf", destacou o comunicado.

O exemplar de tartaruga-gigante de Galápagos chamado George Solitário morreu em junho deste ano (Foto: Rodrigo Buendia/AFP)

De acordo com os cientistas, a descoberta marca o primeiro passo rumo à recuperação da espécie Chelonidis abingdonii, por meio de um programa de reprodução e criação em cativeiro.
George morreu de causas naturais após décadas de esforços científicos para conseguir a sua reprodução. Os cientistas lutaram para evitar a extinção da subespécie e tentaram, por diversas vezes, cruzar o exemplar macho com fêmeas de características genéticas semelhantes. O sonho estava a ponto de ser concretizado 15 anos depois, quando uma fêmea com que a tartaruga acasalou, finalmente, pôs ovos. Mas eles não eram férteis.

Embora tenha morrido sem produzir descendentes, George deixou um legado pela luta da conservação das espécies de tartarugas. 



Publicada por: Fabricio


Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/11/estudo-diz-que-especie-de-tartaruga-de-galapagos-nao-esta-extinta.html


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Corais enviam 'aviso químico' para peixes devorarem algas tóxicas


Coral da espécie 'Acropora nasuta' libera substância química na água.
Ao devorar alga, peixe torna-se mais tóxico, o que ajuda a evitar predador.


Peixe da espécie 'Gobiodon histro' se aproxima de alga tóxica em região de corais (Foto: Divulgação/Danielle Dixson/'Science')
Cientistas descobriram que uma espécie de coral envia "avisos químicos" para peixes para que eles devorem algas tóxicas, que causam danos a barreiras de corais e podem ameaçar a espécie. 

O crescimento excessivo de certos tipos de algas é um problema para os corais e ocorre devido a várias situações, como a diminuição da população de peixes no mar e as mudanças climáticas, afirmam os cientistas.

Liberando substâncias químicas na água, os corais da espécie Acropora nasuta "recrutam" peixes de duas espécies (Gobiodon histrio e Paragobiodon enchinocephalus) que estejam próximos para que eles devorem as algas. Isso reduz danos que poderiam ocorrer às barreiras de corais, segundo a pesquisa.


A liberação da substância ocorre quando as algas entram em contato com os corais, aponta o estudo. A "contrapartida" é que os peixes tornam-se mais tóxicos, o que os ajuda a evitar ataques de predadores.

A relação é considerada mutualística e parecida com a que existe entre formigas e árvores acácias, afirmam os pesquisadores.

Publicada por: Fabricio

Fonte:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/11/corais-enviam-aviso-quimico-para-peixes-devorarem-algas-toxicas.html

Espécie rara de baleia


Baleia bicuda-de-bahamonde foi descrita inicialmente a partir de ossos.
Corpos de mãe e filhote foram encontrados em praia da Nova Zelândia.


Dois corpos de uma espécie de baleia praticamente desconhecida dos cientistas foram encontrados pela primeira vez na Nova Zelândia e analisados por pesquisadores da Universidade de Auckland.
O encalhe de mãe e filhote em uma praia do país deixou de ser apenas um acidente ambiental para se tornar uma oportunidade de coletar mais informações sobre a baleia-bicuda-de-bahamonde (Mesoplodon traversii), anteriormente conhecida apenas com a ajuda de ossadas.
Além disso, segundo os cientistas, é a primeira vez que surgem evidências de que esta baleia não está extinta completamente da natureza e um lembrete de como o ambiente marinho é pouco conhecido. As duas baleias foram descobertas em dezembro de 2010, em Opape Beach.

baleia rara; Nova Zelândia (Foto: Governo da Nova Zelândia)


Postado por: Fabricio

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/11/cientistas-tem-acesso-pela-primeira-vez-corpo-de-especie-rara-de-baleia.html

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nossa história em 1 minuto!


GPS em tubarões


Pesquisadores da Universidade de Miami, no estado americano da Flórida, fizeram um estudo para descobrir como o ecoturismo afeta o comportamento dos tubarões. Há um debate entre os especialistas em conservação sobre se as empresas que oferecem pacotes de mergulho para observação de tubarões podem estar prejudicando esses animais.



O estudo usou um dispositivo de rastreamento por satélite, instalado nas barbatanas de tubarões que habitam áreas de mergulho. Uma das áreas pesquisadas é a Tiger Beach, nas Bahamas, onde turistas interessados em tubarões - amados e temidos por tantos - podem chegar perto dos animais.



Para efeito de comparação, os pesquisadores instalaram o GPS em tubarões da Tiger Beach, que têm contato constante com seres humanos, e também na Flórida, onde não existe esse contato.



"Isso requer uma coordenação tremenda e confiança entre a equipe para que seja mantida a segurança dos homens e dos tubarões", disse Neil Hammerschlag, um dos ambientalistas envolvidos no estudo. "A coisa mais importante é instalar o dispositivo no tubarão e, depois, que ele nade feliz e saudável."

Os pesquisadores acreditavam que os movimentos dos tubarões de Tiger Beach seriam restritos por eles serem atraídos "artificialmente" a áreas pequenas de ecoturismo com iscas. No entanto, eles ficaram surpresos ao saber que os animais ocupavam uma área de cerca de 8.500 quilômetros quadrados, cinco vezes maior do que a ocupada pelos tubarões da Flórida pesquisados.




Os pesquisadores também descobriram novas informações sobre os tubarões: "Nós descobrimos que os tubarões-tigre fazem migrações de longa distância, até então desconhecidas, de até 3.500 quilômetros no Oceano Atlântico aberto", disse Hammerschlag, que sugere que os tubarões estejam nadando nas águas ricas da Corrente do Golfo em busca de alimentos.



"Embora os mergulhadores usem artifícios para atrair tubarões, nossos resultados sugerem que isso não afeta seus movimentos em grande escala e no longo prazo", disse Hammerschlag, concluindo que o ecoturismo com tubarões na região pesquisada traz benefícios e deve ser incentivado.




Publicada por: Fabricio

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/bbc/1164295-pesquisadores-instalam-gps-em-tubaroes-em-programa-de-preservacao.shtml

Peixes que brilham sob luz negra

Peixes da espécie acará-bandeira (Pterophyllum scalare) apresentados em Taiwan nesta quarta-feira (7) são os primeiros animais geneticamente modificados desse tipo que brilham sem a presença de luz negra.



Esses "angelfishes" cor-de-rosa, originais da América do Sul, foram vistos durante uma coletiva de imprensa no Taiwan International Expo Aquarium, em Taipei. O evento vai até a próxima segunda-feira (12).


Os peixes fluorescentes foram desenvolvidos em um projeto conjunto entre a Academia Sinica de Taiwan, a Universidade Nacional de Oceanografia do país e a empresa de biotecnologia Lin Jy.
Na imagem abaixo, peixes da espécie Archocentrus nigrofasciatus, naturais da América Central, também se destacam em meio à vegetação do aquário.




Por: Bruna Rojas

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Motos e helicópteros são grilos e besouros na visão de 'Bichos da Cidade'





Grilos metálicos cricrilam entre os vaga-lumes dos carros: são as motocicletas que apavoram o trânsito na cidade grande. Enquanto isso, no alto dos arranha-céus, ou em cima do telhado, um coleóptero (besouro) "zilha, zumbe / é um ruidoso helicóptero".

Essas são as comparações poéticas do livro "Bichos da Cidade", de Heitor Ferraz Mello. O escritor e jornalista, que nasceu na França e vive em São Paulo, inventa também nas rimas outras brincadeiras nos poemas do livro.

Os animais urbanos incluem fuscas que são tartarugas e betoneiras que expelem "cocô cinzento / fazendo ruídos / e prédios de cimento".

Em casa, há um cavalo corintiano e até um bicho-preguiça, que observa a paisagem através da janela, no tronco da árvore-coluna do dono: é a mochila!

Na área de serviço, os passarinhos entram na máquina de lavar roupas: "No céu agitado, / giram para todos os lados, / cada vez mais brancos, / enxaguados: / passarinhos-cuecas, / passarinhos-meias, / passarinhos-calcinhas, / passarinhos-camisetas".

As intrigantes formas dos versos de "Bichos da Cidade" são autênticos motores de impulsionar na gente a percepção sobre o mundo.

Em: http://www1.folha.uol.com.br/folhinha/1178557-motos-e-helicopteros-sao-grilos-e-besouros-na-visao-de-bichos-da-cidade.shtml
Publicado por: Bruna Rojas

Nova descoberta


Animal é carnívoro e vive a 3,5 mil metros no fundo do oceano.
Esponja possui ganchos em seus 'ramos' e é carnívora, dizem cientistas.


Cientistas descobriram uma espécie nova de esponja (Chondrocladia lyra) no fundo do oceano, a cerca de 3,5 mil metros de profundidade. Com hábitos carnívoros e formato incomum, ela recebeu o nome de "esponja-harpa" porque lembra o instrumento musical.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey, nos Estados Unidos, usaram dois robôs operados remotamente para encontrar a espécie, avistada na costa da Califórnia. Duas "esponjas-harpa" foram coletadas e outras dez foram observadas, dizem eles.

Para se fixar nas profundezas oceânicas, as esponjas usam estruturas parecidas com raízes, dizem os cientistas. Elas são formadas por ramos horizontais, chamados pelos pesquisadores de "palhetas", que dão suporte a uma série de ramificações que crescem verticalmente.


'Esponja-harpa' é avistada no fundo do mar próximo aos EUA (Foto: Reprodução/Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey)

(Foto: Reprodução/Instituto de Pesquisa do Aquário
da Baía de Monterey)

Predadores

Estas esponjas são predadoras do fundo do mar, disseram cientistas ao site do instituto de pesquisa. Elas capturam pequenos animais, como camarões, peixes e outros crustáceos, que passam pelos "ramos" da esponja levados pelas correntezas oceânicas.

"Elas possuem ganchos farpados que cobrem suas ramificações e prendem os animais. Uma vez que o animal foi preso, a esponja o envolve com uma pequena membrana, e lentamente começa a digeri-lo", dizem os pesquisadores no site do instituto.



Robô captura imagem de 'esponja-harpa' (Foto: Reprodução/Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey)


Publicada por: Fabricio

Cientistas criam "árvore da vida" com todas as aves conhecidas


Levantamento permite posicionar no espaço e no tempo quando e onde as quase 10 000 espécies conhecidas se separaram de ancestrais comuns


passaros yales genetica



Cientistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, criaram uma gigantesca árvore filogenética (estudo da relação evolutiva entre várias espécies que possuem um ancestral comum) com as 9.993 espécies de aves conhecidas. O mapeamento do parentesco evolutivo posiciona as especiações (ver abaixo) das diferentes espécies no tempo e no espaço. “É a primeira 'árvore da vida' de espécies com este tamanho colocada em um mapa global”, disse à revista Nature Walter Jetz, biólogo de Yale e um dos co-autores do artigo.

"Esse levantamento é importante porque mostra as relações entre as diferentes espécies. Quanto mais próximas nos ramos, mais relacionadas do ponto de vista evolutivo. Ou seja, partilham de um ancestral comum mais recente"

O mapeamento começou com um levantamento filogenético concluído em 2008, produzido pelos mesmos autores do estudo publicado agora na Nature. O levantamento dividiu as espécies de aves conhecidas em 158 clados, ou grupos que teriam se desenvolvido a partir de um ancestral comum. As raízes dessa escala evolutiva foram construídas a partir de dez fósseis, que são um parâmetro para calcular a taxa de mudanças das espécies ao longo do tempo. Com essa base, eles organizaram em uma árvore 6.600 espécies sobre as quais a ciência tem alguma informação genética disponível.

O problema era saber como lidar com as 3.330 espécies sem dados genéticos conhecidos. Para contornar esse gargalo, os cientistas utilizaram a informação de pássaros considerados parentes próximos, podendo assim alocá-los na árvore. Tal aproximação suscitou algumas críticas. "Para uma árvore deste tamanho, qualquer pequeno erro ocasionado por suposições, integrado a quase 10.000 espécies, pode levar à detecção de variações que simplesmente não existiram", disse à Nature Mark Pagel, biólogo evolutivo da University of Reading, no Reino Unido. Os pesquisadores de Yale dizem ter criado milhares de configurações possíveis para o banco de dados filogenético com o objetivo de reduzir as incertezas.

Conclusões – A pesquisa de Yale mostra que as diversificações das espécies observadas na árvore tornaram-se mais intensas nos últimos 40 milhões de anos. De acordo com o professor Mercival, da UFSCar, isso está de acordo com a teoria mais aceita, segundo a qual a concentração de oxigênio e as temperaturas nas eras mais recentes da Terra permitiram uma explosão da diversidade. Entender onde – e quando – as especiações ocorreram, diz Mercival, pode ajudar a elaborar estratégias de preservação. "Quando a gente fala em conservar a biodiversidade, precisamos proteger os processos que levam ao surgimento de novas espécies", afirma. "É necessária uma atenção especial para as regiões que conservaram processos de geração de novas espécies em épocas mais recentes."

Especiação - Processo evolutivo pelo qual as espécies se formam, podendo ser, por exemplo, pela divisão de uma espécie em duas, dando origem a duas linhagens diferentes, ou pela transformação de uma espécie em outra, quando essa espécie acumula tantas mutações que se transforma em outra.


Publicada por: Fabricio

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/cientistas-criam-arvore-da-vida-com-todas-as-de-aves-conhecidas

Sandy? É você?

No final do mês de Outubro se deu o início de um dos maiores desastres mundiais deste ano. O Furacão Sandy começou a se formar por volta do dia 24 de outubro sobre a Jamaica, onde ocorreu uma enorme devastação, bem como em Cuba, Bahamas. Por volta do dia 27 o furacão passou pela República Dominicana e Haiti, e mesmo com uma certa perda de intensidade, causou sérios estragos àquela região, que é carente de recursos financeiros.
O furacão Sandy ganhou muito destaque em noticiários no dia 29 de Outubro em diante, quando tocou o solo norte-americano em Nova Jersey. Todo o leste dos Estados Unidos já se preparava para a tragédia que o furacão poderia causar, e de fato, Sandy foi responsável por mais de 160 mortes no total.

Mas em meio às mortes, estragos e prejuízos de todo tipo, o furacão Sandy levou o Brasil a se lembrar de sua mais ilustre Sandy, que fez sucesso ao lado do irmão Júnior nos anos 90, atraiu muitos fãs e hoje faz parte de holofotes e acompanha o furacão “xará”.
Porém, por que Sandy? Poderia ser Junior? Você que gostaria de ver um furacão com o nome de uma amiga, saiba que há um longo processo para que se nomeie um furacão.
Saiba que quem atribui nome aos furacões é a Organização Meteorológica Mundial, que criou seis listas com 126 nomes, tanto femininos como masculinos, e de origem inglesa, holandesa, francesa e espanhola. Cada uma dessas 6 listas é consultada uma vez a cada seis anos para nomear grandes ciclones na região do norte do Oceano Atlântico, Golfo do México ou Mar do Caribe. Entretanto, esse é o único critério específico para se nomear um furacão. Ou seja: “Sandy” é um dos nomes que estava na lista de nomes para 2012, e como foi o nome escolhido, o azar é todo da cantora brasileira!
Mas a cantora poderia se sentir melhor ao saber que não ouvirá mais piadas com o nome: quando um furacão causa estragos de dimensões enormes (por exemplo, o furacão Katrina, em 2005), o nome é trocado na lista. Esse processo deve acontecer neste ano, e o nome que irá substituir Sandy é votado por uma comissão do Centro Nacional de Furacões.
Quer saber quais são os possíveis nomes de furacões para os próximos anos? Consulte a lista em http://www.wmo.int/pages/prog/www/tcp/Storm-naming.html



Publicada por: Bruna Rojas

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lista de primatas ameaçados tem duas espécies brasileiras


A sétima edição do documento, que é divulgado a cada dois anos, foi feito por cinco entidades, incluindo a International Union for Conservation of Nature e a Bristol Conservation and Science Foundation.

Seis das 25 espécies são de Madagáscar, cinco são de outros países da África, nove da Ásia e outros cinco da América do Sul, incluindo as duas do Brasil.



Bugio-marrom (acima) e macaco-caiarara, primatas do Brasil que estão no relatório
O país aparece na lista com o bugio-marrom (Alouatta guariba guariba), primata da mata atlântica com cerca de 75 cm de comprimento, pelos na face semelhantes a uma barba e uma longa cauda.

Bugio-marrom (acima) e macaco-caiarara, primatas do Brasil que estão no relatório

Outro representante brasileiro é o macaco-caiarara (Cebus kaapori), de coloração marrom acinzentada.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, há três unidades de conservação do macaco no Pará e no Maranhão.

Entre as espécies em situação mais grave está o lêmur-desportista-do-norte são apenas 19 exemplares em Madagáscar. Mais da metade dos 633 tipos de primatas do mundo podem se tornar extintos como resultado da ação humana, que inclui queimadas, caça e comércio ilegal.


Publicada por: Fabricio

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1169700-lista-de-primatas-ameacados-tem-duas-especies-do-brasil.shtml


Como os macacos, ancestral humano subia em árvores, porém andava ereto


Para buscar comida ou fugir de predadores, 'Australopithecus afarensis' estava bem adaptado morfologicamente para subir em galhos mostra pesquisa publicada na revista 'Science'.



(Arquivo) Restos de um Australopithecus afarensis

Há mais de três milhões de anos, os ancestrais dos humanos caminhavam eretos, mas ainda conseguiam subir em árvores como os macacos, indica um estudo publicado esta quinta-feira na revista científica americana Science.

Duas omoplatas extremamente bem preservadas de um hominídeo da mesma espécie da famosa Lucy, o primeiro ancestral bípede conhecido do Homo sapiens, mostram que essa espécie continuava também vivendo em árvores. As duas omoplatas fossilizadas, de uma menina Australopithecus afarensis, indicam pela primeira vez que esses hominídeos estavam bem adaptados morfologicamente para subir nos galhos. O esqueleto completo, batizado como Selam (3,3 milhões de anos), foi descoberto no ano 2000 na Etiópia. Trata-se do mais completo esqueleto da espécie já encontrado. Os pesquisadores demoraram 11 anos para conseguir remover as omoplatas.

"A questão de se o Australopithecus, cujo primeiro espécime, Lucy (3,5 milhões de anos), foi descoberto em 1974 na Etiópia, era estritamente bípede ou continuou evoluindo nas árvores, era objeto de debate há 30 anos", explicou David Green, professor de paleobiologia da Universidade Midwestern em Illinois (Estados Unidos), um dos principais autores destes trabalhos. "Estas omoplatas fossilizadas proporcionam um indício sólido de que esses indivíduos continuavam subindo nas árvores nesse estágio da evolução humana", diz Green. Ele acredita que os ancestrais subiam para fugir de predadores ou por comida.

Na comparação entre a omoplata da menina Australopithecus com membros adultos da mesma espécie, fica evidente, afirma o professor, que as características de desenvolvimento se parecem mais com as do macaco. Ao mesmo tempo, muitos traços dos ossos do quadril, dos membros inferiores e dos pés dos Australopithecus, que permitiam o bipedismo, se parecem sem equívoco com os da espécie humana. Green explicou que ainda não se sabe quando os ancestrais de humanos deixaram de subir em árvores.

De acordo com outro autor do estudo, Zeresenay Alemseged, da Academia de Ciências da Califórnia, a descoberta confirma o lugar chave ocupado por Lucy e a menina Selam na evolução humana. Isso porque o Australopithecus aforensis representa, na evolução, uma nova espécie de hominídeo, muito diferente da anterior, como o Ardipithecus ramidus, que não caminhava ereto ou não o fazia de forma permanente.

Os dois cientistas compararam as omoplatas de Selam com outros fósseis de ancestrais humanos como o Homo ergaster, Homo floresiensis, A. africanus, e dois exemplares de A. afarensis. Eles também fizeram comparações com ossos modernos de chipanzés, gorilas, orangotangos e humanos.

Para Zerenesay Alemseged, o achado permite progredir na busca por determinar quando nossos ancestrais pararam de subir em árvores para se tornar estritamente bípedes. "Parece que isto ocorreu muito mais tarde do que pensava um grande número de pesquisadores."

David Green explica que o Homo erectus, um ancestral do Homo sapiens que vivia há 1,9 milhão de anos, tinha uma morfologia que o fazia mais similar aos humanos e parece ser, até o momento, a primeira espécie estritamente bípede. "Mas infelizmente entre Lucy, que viveu há 3,5 milhões de anos, e o Homo erectus, temos um longo período desconhecido que tentamos compreender com fósseis", conclui.



Publicada por: Fabricio

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ancestral-humano-andava-como-homem-mas-subia-em-arvores-como-macacos