sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sapo Cururu

Bufo marinus


Classificação científica

Ordem: Anura

FamíliaBufonidae

Nome popular: Sapo Cururu

Nome em inglêsCane Toad

Nome científico: Bufo marinus

Distribuição geográficaSul do Texas (EUA), México e América Central, norte da América do Sul (Brasil, Bolívia, Equador e Peru)

Habitat: Cerrado e florestas tropicais

Hábitos alimentares: Carnívoro (alimenta-se de invertebrados e vertebrados)

Reprodução4.000 a 36.000 ovos por postura e os girinos nascem cerca de 10 a 16 dias depois.

Período de vida: 10 a 15 anos em ambiente natural e até 20 anos em cativeiro

O sapo cururu é o anfíbio mais comum entre a fauna brasileira, medindo entre 10 e 15 cm. Os macho possuem uma coloração amarelo-parda ou até esverdeada e são menores que as fêmeas, que, por sua vez, são de coloração marrom.

Você sabia que o sapo cururu possui duas glândulas de veneno na parte posterior da cabeça? Ele possui esse mecanismo para se defender de um possível predador, por exemplo, uma serpente. Quando ele se depara com uma cobra, ele levanta as patas, ficando mais esticado, parecendo maior, e inclina-se como se oferecesse as glândulas de veneno para que a cobra mordesse. Na maioria das vezes esse mecanismo funciona, pois mesmo que a cobra o morda, ela logo perceberá que ele tem um gosto desagradável, devido ao seu veneno e por esse motivo ela o soltará e, provavelmente não voltará a tentar se alimentar de um sapo cururu novamente.

O sapo cururu possui hábitos noturnos e terrestres. Por esse motivo é mais comum encontrá-lo se alimentando durante à noite. O sapo percebe sua presa através do movimento que ela faz e também pelo cheiro. Ele a captura com sua língua e seus olhos  grandes o auxiliam a deglutir o alimento, pois quando eles se fecham ajudam a “empurrar” a presa para o estômago. Os sapos são úteis ao homem porque com seu grande apetite comem muitos vermes, lagartas e insetos nocivos de várias espécies.

Na época do acasalamento, que ocorre próximo à primavera, os sapos se deslocam até a margem de poças permanentes e/ou temporárias (lagos, pântanos). Os machos então vocalizam a fim de atrair as fêmeas e aquele que lhe agradar mais poderá copular com ela. A reprodução é externa e a fertilização dos ovos ocorre através do "abraço nupcial" (cópula) à medida que os ovos são expelidos pela fêmea. Os ovos são postos em fileiras que podem alcançar até 5 m de comprimento. Os girinos nascem entre 10 e 16 dias depois e levam de um a três meses pra se tornarem adultos. Primariamente surgem os membros posteriores e depois os anteriores, terminando com a queda da cauda.

O número de espécies de anfíbios vem diminuindo gradativamente, devido a sua alta sensibilidade à poluição da água e do ar. Dessa forma podem ser considerados excelentes indicadores biológicos de áreas degradadas. E isso seria mais um bom motivo para conservá-lo. 





Fonte: Zoológico de sp

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Zebra de Damara

Equus burchelli antiquorum



Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Perissodactyla

Família: Equidae

Género: Equus 

Espécie: Equus burchelli antiquorum



Distribuição

As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.

São mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, excetuando nas patas, onde se encontram na horizontal.



Juntamente com o gnu, é dos animais mais bem sucedidos da savana africana. Existem às centenas de milhar, espalhados por vários países, e nem as guerras que durante dezenas de anos martirizaram esta zona conseguiram pôr em risco a sua sobrevivência.

As zebras são herbívoros que vivem em grades manadas, pastando livremente pela savana. São das presas mais apetecíveis para leões, hienas e cães selvagens. 

As riscas das zebras são características de cada animal. Estranhamente, ao mesmo tempo em que as torna indistinguíveis para os outros animais, as listras das zebras na verdade as ajudam a se reconhecerem. Os padrões de listras são como "impressões digitais" . Cada uma tem disposição diferente das listras. Os zoólogos acreditam que é assim que elas se distinguem no bando. Isto certamente tem benefícios significativos. Por exemplo, a zebra fêmea e seu potro podem saber onde estão em um bando grande e uma zebra pode rapidamente distinguir seu próprio bando de outro. Isto também ajuda os pesquisadores humanos, pois permite que localizem determinadas zebras na selva. Estas riscas servem como camuflagem para os predadores uma vez que, quando a manada está em movimento, as riscas destes animais provocam ilusão de óptica aos predadores que não conseguem enxergar em cores. Este benefício pode ajudar uma zebra individualmente em algumas situações, mas o meio mais significativo de proteção tem relação com os bandos . Elas normalmente viajam em grupos grandes, ficando muito próximas umas às outras. Mesmo com seu padrão de camuflagem, é muito improvável que várias zebras possam escapar da observação de um leão, mas suas listras as ajudam a tirar proveito dessa situação. Quando todas as zebras se unem em um grupo grande, o padrão das listras de cada uma se mistura aos das zebras que estão em volta. Isto confunde o leão, que enxerga uma massa grande e listrada em movimento em vez de diversas zebras individuais. O leão tem problemas para escolher uma, todavia fica sem um bom plano de ataque. É difícil para o leão até reconhecer para que lado cada zebra está se movendo: imagine a diferença em perseguir um animal e investir contra uma bolha amorfa de animais se movendo em todas as direções. A incapacidade do leão em distinguir zebras também torna mais difícil enxergar e ir atrás das mais fracas do bando. Mesmo assim, são caçadas aos milhares na savana africana, principalmente nas emboscadas montadas pelas leoas, que apanham cada animal que passa na sua zona e não o persegue individualmente.

A grande viagem

Todos os anos as zebras sentem o apelo da grande viagem pelo Serengueti. Quando chega a altura desse empreendimento, juntam-se às centenas de milhar e, juntamente com os gnus, partem para a grande caminhada para Norte, em busca de água e pastos mais verdes onde podem comer melhor, quer em quantidade, quer em qualidade.



Algumas, são vítimas dos predadores terrestres, outras, são vítimas da longa viagem, e outras ainda, dos crocodilos. Estes, avisados pelo troar de milhares de animais em aproximação, estão em alerta, e se a maioria das suas vítimas são gnus, também algumas zebras são apanhadas na matança que os crocodilos fazem nesta altura. 

Gestação

As zebras têm uma gestação de aproximadamente 360 dias, da qual nasce por norma uma única cria. Só muito raramente acontecem partos múltiplos.



Peso, tamanho e longevidade

Uma zebra pode medir 2,20 m, ter 1,40 m de altura e pesar mais de 200 kg. A sua esperança de vida ronda os 30 anos.

Assista este vídeo. Uma zebra se camufla e escapa de um possível ataque de uma leoa. O vídeo começa aos 3:15 :

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Equidna

Tachyglossus aculeatus



Classificação científica



Reino: Animalia


Filo:Chordata

Classe: Mammalia

Subclasse: Prototheria

Ordem:Monotremata

Família: Tachyglossidae

Gênero: Tachyglossus

Espécie: T.Aculeatus


O equidna é um animal pequeno, muito parecido com o ouriço, conforme se nota pela foto abaixo. Trata-se na realidade, de um animal primitivo, que assim como o ornitorrinco, é um mamífero que bota ovos. Possui algumas características de répteis, como o sistema reprodutor e a maneira de locomover-se.


Na mitologia grega, o equidna era tratado como um monstro com aspecto de serpente, chamado de "mãe de todos os monstros". Este vivia com um gigante chamado Tífon. Alguns de seus filhos estão entre as criaturas mais temidas da mitologia clássica - a Quimera, a Hidra, Cérbero e a Esfinge.

Bem diferente da realidade acima descrita, o equidna é apenas um pequeno animal, que possui seu corpo cercado de espinhos, e que se alimenta de pequenos animais, como cupins e minhocas. Possui um bico longo, do qual ele puxa a sua presa. O jeito que ele pega a sua alimentação é semelhante ao tamanduá bandeira, sendo por isso apelidado de "tamanduá de espinhos". Seu nome científico é: Tachyglossus aculeatus. Sua massa é em torno de 3 a 6 quilos, medindo no máximo cerca de 17 centímetros.

A fêmea não constrói ninho, mas incuba por dez dias os ovos dentro de uma bolsa que tem no abdômen. Os filhotes ficam na bolsa até que nasçam os espinhos. A fêmea bota os ovos apenas uma vez por ano. Seu habitat natural é na Nova Guiné e na Austrália. Ele costuma viver em grandes altitudes. Seus espinhos, assim como nos ouriços e porcos-espinhos, servem para proteção.


Aliás, por viver na Austrália, o equidna foi um dos mascotes das Olimpíadas de Sidney 2000. O nome do mascote é Millie. Vive passando vários documentários na TV, falando sobre os animais que vivem na Nova Guiné, Austrália, entre outros. E sempre é falado no equidna  O pequeno animal é mesmo muito parecido com o ouriço, daí o fato de Sonic e Knuckles serem fisicamente semelhantes.

Os equidnas podem também ter dentes, mas eles são de cartilagem e acabam caindo com o tempo. Possuem garras nas patas para cavar e o macho tem uma espora em seu tornozelo, igualzinho ao Ornitorrinco. Como defesa, assim como o ouriço, ele se enrola numa bola de espinhos ou enterra-se na terra , deixando pra fora os espinhos.



Assista o vídeo:

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Rato-toupeira-pelado

Heterocephalus glaber



Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Rodentia

Família: Bathyergidae

Subfamília: Heterocephalinae

Género: Heterocephalus

Espécie: Heterocephalus glaber

Estado de conservaçãoCategoria de risco mais baixo. Não qualificável para uma categoria de maior risco. Taxones abundantes e amplamente distribuídos são incluídos nesta categoria.


O rato-toupeira pelado é um animal de aparência incomum que faz parte da família dos ratos-toupeira africanos, mas tem características únicas.

Encontrados no leste da África, os pequenos animais já foram comparados a insetos.

Eles vivem em grandes colônias, com uma única fêmea - a rainha - que cruza com somente um ou dois machos.

Os outros ratos-toupeira trabalham para manter e defender os enormes sistemas de túneis em que vivem.

De acordo com o professor Chris Faulkes, da Universidade de Londres, os animais são perfeitamente adaptados para viver debaixo da terra.

Assista o vídeo abaixo explicando um pouco mais sobre este animal: