terça-feira, 30 de abril de 2013

Cílios


Você já viu plantas que possuem uma espécie de "pelos" em suas folhas, se assemelhando muito ao veludo quando você passa o dedo sobre sua superfície? Sabe qual a utilidade?

Uma das causas das plantas terem esse mecanismo, é a necessidade de umidade; como os organismos carecem muito de um ambiente propício ao seu crescimento, não só tendo disponibilidade de nutrientes, mas de umidade, as que possuem esses "pelos" (na verdade são denominados de cílios), fazem exatamente o processo de retenção de água por esse veículo.

Veja um exemplo abaixo:



Publicado por: Fabricio

segunda-feira, 29 de abril de 2013

sábado, 27 de abril de 2013

Exploração predatória ameaça caatinga, lar do tatu-bola, mascote da Copa.





















RIO DE JANEIRO, 27 Abr 2013 (AFP) - Único bioma exclusivamente brasileiro, a caatinga vê sua riqueza ambiental dilapidada pelo uso predatório dos recursos naturais, que ameaça espécies como o tatu-bola, a mascote da Copa do Mundo de 2014.

O alerta foi feito por um especialista que há 15 anos estuda este ecossistema, às vésperas do Dia Nacional da Caatinga, comemorado neste domingo.

"A caatinga é o patinho feio dos biomas brasileiros. É o menos conhecido e recebe menor investimento público. Isto se deve à visão de que é um ecossistema pobre, quando, na verdade, é diverso e tem muitas espécies endêmicas" (que só existem lá), explicou à AFP o engenheiro-agrônomo e doutor em Ecologia Marcelo Tabarelli, professor da Universidade Federal de Pernambuco.


Segundo dados oficiais, a caatinga se estende por 9 estados do nordeste brasileiro (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Sergipe) até o norte de Minas Gerais (sudeste). Ocupa 844.453 quilômetros quadrados, área superior aos territórios de França, Reino Unido e Suíça somados.


O bioma abriga 932 espécies de plantas, 178 de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios e 241 de peixes.Segundo Tabarelli, algumas espécies foram extintas, como a ararinha-azul ('Cyanopsitta spixii'), e outras estão ameaçadas, como o tatu-bola ('Tolypeutes tricinctos').

Na região vivem 27 milhões de pessoas e a grande maioria sobrevive de agropecuária de subsistência. Feijão e milho são os principais cultivos e na criação de animais predomina o rebanho caprino. Uso inadequado do solo, consumo de lenha nativa em residências e indústrias e desmatamento para dar lugar à agropecuária são as principais agressões à caatinga.

Consequentemente, 46% do bioma foram desmatados, segundo o Ministério do Meio Ambiente. 

"Falta planejamento no uso dos recursos naturais da caatinga. A população depende deles, mas sem uso planejado, observa-se a repetição do círculo degradação do solo/pobreza", relatou Tabarelli, consultor do Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Tabarelli criticou a falta de investimentos em pesquisas e de unidades de conservação integral na caatinga, que apesar de importantes para preservá-la, protegem apenas 1% do bioma.


"As ações (oficiais) têm sido pontuais, falta uma política de desenvolvimento sustentável", lamentou.

Para ele, são prioridades da região criar novas unidades de conservação, promover o ecoturismo e melhorar as atividades produtivas, com agropecuária sustentável substituindo o extrativismo (exploração do solo sem reposição dos nutrientes). No Dia Nacional da Caatinga, celebrado este domingo, Tabarelli acredita ser possível salvar o bioma.

"Já se sabe como produzir de forma sustentável na caatinga, mas esta informação precisa chegar ao produtor. É preciso investir em educação, em transferência tecnológica. O problema não é o gargalo tecnológico, mas a vontade política", concluiu.

"Publicado por: Paulo César"

Fonte: "http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2013/04/27/exploracao-predatoria-ameaca-caatinga-lar-do-tatu-bola-mascote-da-copa.htm"

terça-feira, 23 de abril de 2013

Facebook

Caros amigos, venho vos informar que uma pagina de divulgação de notícias fora criada no Facebook há algum tempo, estou disponibilizando o link para vocês. Basta apenas clicar e curtir. Grato.

https://www.facebook.com/pages/Bio-Arquivo/168418773309752

domingo, 21 de abril de 2013

A beleza de águas-vivas do Ártico




O fotógrafo e mergulhador russo Alexander Semenov voltou a descer nas águas geladas da costa noroeste da Rússia para fazer novos registros da população de águas-vivas da região.

'A fauna marinha deste mar gelado é surpreendente e diferente de tudo que é visto nos mares mais quentes, que você geralmente vê na TV ou em livros de fotografia', afirmou Semenov.


A água-viva-juba-de-leão (acima) é uma das espécies do mundo. Pode chegar a um diâmetro de dois metros com tentáculos contendo milhões de células que queimam, mas não são letais (Foto: Alexander Semenov/Barcroft Media)

Delicadas e coloridas, as águas-vivas têm corpos quase translúcidos em forma de disco voador, com órgãos reprodutivos de cores fortes no centro.

Apesar de sua aparência delicada, elas são grandes predadoras, se alimentam de moluscos, crustáceos e vermes. As águas-vivas são encontradas no oceanos Atlântico, Pacífico e Índico.



Os ferrões da água-viva não são poderosos o bastante para penetrar a pele humana, então não podemos senti-los. Elas são encontradas no oceano Atlântico, Pacífico e Índico. Acima, a medusa-da-lua (Aurelia aurita) (Foto: Alexander Semenov/Barcroft Media)


Publicado por: Fabricio

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/02/russo-mergulha-em-mar-gelado-do-artico-para-capturar-beleza-de-aguas-vivas.html

Novas espécies de mariposa


Pesquisadores da Rússia encontraram no Extremo Oriente do país duas novas espécies de mariposas pertencentes ao gênero Ypsolophid. Uma dessas espécies, segundo os pesquisadores, tem um método muito peculiar de descanso.

De acordo com os cientistas, que são de duas instituições do país, a mariposa Ypsolopha blandella, gosta de descansar inclinando a cabeça para baixo e esticando as antenas para frente, exibindo a parte de trás do seu corpo.
A outra espécie descoberta foi nomeada de Ypsolopha straminella. As descrições foram publicadas nesta semana na revista científica “Zookeys”.

Exemplar da espécie de mariposa 'Ypsolopha blandella' encontrada na Rússia (Foto: Divulgação/Yu. Semeikin/Vladivostok)


Exemplar da espécie de mariposa 'Ypsolopha straminella' (Foto: Divulgação/M. Ponomarenko (Vladivostok))


Publicado por: Fabricio

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/04/pesquisadores-russos-descobrem-duas-novas-especies-de-mariposa.html

sábado, 20 de abril de 2013

Degelo na Antártida é 10 vezes mais rápido que há 600 anos




O degelo da Antártida durante o verão é dez vezes mais rápido que há 600 anos e acelerou nos últimos 50 anos, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira (15).

Os cientistas perfuraram a 364 metros de profundidade na ilha de James Ross, no norte da geleira antártica, para medir as temperaturas de centenas de anos. As camadas sucessivas revelam o movimento de degelo e de congelamento.

"Constatamos que há 600 anos havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido", explicou Nerilie Abram, do British Antarctic Survey, da Universidade de Cambridge.

"Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau centígrado menor do que as temperaturas registradas no fim do século 20, e a quantidade de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%. Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é dez vezes maior", disse Abram.

Apesar do aumento regular das temperaturas há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século 20, afirma o estudo publicado na revista Nature Geoscience.
Isto significa que o aquecimento na Antártida alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo.

"Publicado por: Paulo César"

Fonte: "http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/04/15/degelo-na-antartica-e-10-vezes-mais-rapido-que-ha-600-anos.htm"

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Morcego Panda?



(Foto: Divulgação/ZooKeys)


Chamado de Niumbaha, o gênero foi descrito graças a um espécime coletado na região, que possui manchas e listras parecidas com as de um panda pela cabeça, rosto e corpo. Apesar da semelhança física, o morcego não tem parentesco com os pandas.

A descrição do novo gênero foi publicada na última semana pelo periódico científico "Zookeys". O exemplar recentemente coletado foi encontrado por uma cientista da Universidade Bucknell, nos Estados Unidos, e sua equipe. 

Após retornar aos Estados Unidos com um exemplar do morcego, ela percebeu que o animal era similar a outro capturado na República Democrática do Congo em 1939, mas batizado há anos como Glauconycteris superba. DeeAnn e seus colegas avaliaram que o animal novo não se encaixava ao gênero ao qual estava "alocado", o Glauconycteris.


(Foto: Divulgação/ZooKeys)



"Suas características de crânio, de asas, o tamanho, as orelhas - praticamente tudo que você vê no novo animal não se encaixa [com o gênero anterior]. Este animal é tão único que decidimos criar um novo gênero", disse DeeAnn à Universidade Bucknell. 

Com a criação da nomenclatura, a espécie do animal coletado no Sudão do Sul foi rebatizada paraNiumbaha superba. O nome Niumbaha quer dizer "raro" em zande, língua do povo na região onde o morcego foi encontrado.

"Para mim, a descoberta é importante porque joga luz na importância biológica do Sudão do Sul e traz pistas de como a nova nação tem coisas importantes a serem encontradas. Há muito o que conhecer e há muito o que proteger no Sudão do Sul", disse o cientista Matt Rice, um dos autores da pesquisa, ao site da Universidade Bucknell.


(Foto: Divulgação/ZooKeys)


Publicado por: Fabricio



sábado, 13 de abril de 2013

Cientistas encontram embriões de dinossauros na China




Cientistas descobriram na China o fóssil do embrião de um dinossauros que data de 190 milhões de anos atrás. O achado pode ajudar a explicar como era a fase inicial do desenvolvimento dos animais, ainda dentro do ovo, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (10).

O achado é "extraordinariamente raro nos registros paleontológicos e é valioso tanto por sua antiguidade como pela oportunidade que oferece de estudar a embriologia dos dinossauros", disse o paleontólogo canadense Robert Reisz, da Universidade de Toronto Mississauga, em comunicado de imprensa da universidade australiana James Cook.


A equipe dirigida por Reisz, que era formada por cientistas da Alemanha, Austrália, China e Taiwan, realizou escavações na província de Yunnan e analisou mais de 200 ossos de exemplares de dinossauros em diferentes períodos de desenvolvimento embrionário, assim como a geologia da jazida.


"Trata-se da primeira vez em que podemos seguir o crescimento dos embriões de dinossauro à medida em que se desenvolvem. Nosso descobrimento terá um forte impacto no entendimento da biologia desses animais", assinalou Reisz.

A maioria dos embriões de dinossauros estudados até o momento pertecem ao Cretáceo, período que se desenvolveu entre 145,5 milhões e 65,5 milhões de anos atrás, aproximadamente. Por isso, o descobrimento na jazida situada próxima da cidade de Lufeng, no sudoeste da China, representa uma grande novidade dado o grau de antiguidade.

Os ovos, que estão entre os mais antigos já encontrados, são muito pequenos, mas se encontram em excelentes condições. Eles correspondem a 20 exemplares embrionários da espécie Lufengosaurus (que significa "réptil de Lufeng"), que foi o dinossauro mais comum na região durante a primeira etapa do período Jurássico.

O cientista australiano Eric Roberts, da Universidade James Cook, explicou que seu estudo se centrou em analisar partes dos ossos e rochas que continham os restos ósseos na busca de chaves vinculadas a sua preservação e entender o ambiente, a idade e a causa da morte.

"Desse modo pudemos compreender que o leito ósseo se formou por uma inundação baixa e lenta de uma colônia de ninhos", ressaltou Roberts.
Assim, os cientistas acharam diversos ossos desarticulados pertencentes a diferentes ninhos e em diferentes períodos embrionárias, o que permitiu à equipe de cientistas internacionais estudar os patrões de crescimento.

Os especialistas dirigidos por Reisz se concentraram na análise do maior osso embrionário, o fêmur, e comprovaram que a taxa de crescimento se duplicou em tamanho de 12 a 24 milímetros enquanto o dinossauro se desenvolvia dentro do ovo.

A análise da anatomia e a estrutura interna também revelou que os músculos tiveram um papel importante na forma do fêmur em desenvolvimento e que os dinossauros, como as aves modernas, podiam se movimentar dentro do ovo.

Os especialistas também acharam evidências de fibras de colágeno no fêmur, uma proteína característica dos ossos, e que o chamado "réptil de Lufeng", de pescoço longo e que chegou a medir uns 8 metros, também tinha um período de incubação muito curto.

"Publicado por: Paulo César"

Fonte: "http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/cientistas-encontram-embrioes-de-dinossauros-na-china.html"

domingo, 7 de abril de 2013

Troca de exoesqueleto de um gafanhoto


Um fotógrafo amador conseguiu registrar um raro espetáculo da natureza: um gafanhoto trocando sua “pele” velha, deixando para trás uma réplica perfeita de si mesmo.



Com cuidado, mas com determinação e destreza, o inseto levou 40 minutos para jogar fora sua casca dura exterior, chamada exoesqueleto, enquanto pendurava-se em um pedaço de grama.

Adhi Prayoga, 41 anos, assistiu a transformação em seu quintal em Mataram, na Indonésia, e pegou o momento em câmera. “Eu observei o gafanhoto conforme ele começou a virar a cabeça para baixo, movendo o corpo para liberar a pele velha. Então, vi algumas formigas interessadas no processo”, conta.


Esta é uma fase de metamorfose do gafanhoto. Ovos eclodem em ninfas, que parecem pequenos adultos sem asas e órgãos reprodutivos. Ninfas trocam de “casca” muitas vezes conforme crescem até se tornarem adultas.

Há cerca de 10.000 espécies de gafanhotos, com a maior crescendo cerca de 11,5 cm de comprimento. Enquanto gafanhotos comem plantas, seus predadores incluem pássaros, besouros, roedores, répteis e aranhas. Algumas moscas também comem ovos de gafanhoto. Tal casca abandonada pode ser uma boa distração.




Nota: Na posteridade estarei publicando sobre o motivo da troca de exoesqueleto.


Publicado por: Fabricio

sábado, 6 de abril de 2013

Poluição dos Rios




Introdução

Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto alguns países da Europa desenvolveram planos eficientes de despoluição dos rios, o Brasil continua com uma grande quantidade de rios poluídos.

Causas e Consequências

São vários os elementos que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.
Em muitas cidades, o sistema sanitário é precário (falta adequada de planejamento urbano) e o esgoto doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o devido tratamento. Este esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos rios. Este tipo de poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de microrganismos nos rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.
 
Os produtos químicos que muitas indústrias despejam na rede de esgoto e nos rios também provocam a morte de peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora esta prática seja crime ambiental no Brasil, ainda é muito comum, principalmente, em locais onde a fiscalização do poder público não existe ou é ineficiente.
 
A poluição dos rios também é provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro dos rios. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento do rio. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio diminui e provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as pessoas que moram nas proximidades.
 
Soluções para não provocar a poluição dos rios:

- Pessoas e empresas não devem jogar lixo dentro dos rios;
 
- Investimentos do setor público no tratamento de esgoto;
 
- Os governos devem punir rigorosamente pessoas e empresas que poluem os rios.
 
- Os governos não devem permitir a ocupação irregular próxima às margens dos rios.

Os rios mais poluídos do Brasil:
- Rio Tietê (principalmente na região da cidade de São Paulo)
 
- Rio Iguaçu (Paraná)
 
- Rio Ipojuca (Pernambuco)
 
- Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul)
 
- Rio Gravataí (Rio Grande do Sul)
 
- Rio das Velhas (Minas Gerais)
 
- Rio Capibaribe (Pernambuco)
 
- Rio Caí (Rio Grande do Sul)
 
- Rio Paraíba do Sul (Rio de Janeiro)
 
- Rio Doce (Minas Gerais)
 
- Rio Tamanduateí (principalmente na região da cidade de São Paulo)
 
- Rio Pinheiros (principalmente na região da cidade de São Paulo)
 
Exemplos de rios que foram despoluídos:
- Rio Tâmisa (Londres, Inglaterra)
 
- Rio Neiva (Portugal)
 
         - Rio Sena (Paris, França)

"Publicado por: Paulo César"

Fonte: "http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/poluicao_rios.htm"