terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Onívoros



 Animais Onívoros são aqueles que se alimentam de fonte vegetal e animal, ou seja, apresentam uma dieta bem variada. A palavra onívoro, provém do latim e corresponde a união dos termos"omnis" e "vorus" que significa "aquele que come tudo". Normalmente estes animais são classificados como predadores e possuem um aparelho digestivo adaptado para metabolizar diferentes tipos de alimentos.

 Os animais onívoros tem um fator a seu favor mediante os outros animais, eles facilmente podem se alimentar, em qualquer lugar, a qualquer momento que desejem e por isso estão propícios a se adaptarem em diversas regiões. Os animais onívoros em geral, possuem características diversas, onde cada uma favorece determinado tipo de alimentação, assim permitindo uma dieta de grande abrangência. O urso, por exemplo, tem predileção por mel e assim, se faz forte o bastante para não ser atingidos por picadas de abelhas – sua pele é muito resistente –, mas também possui dente afiado que o permite se alimentar de carne e até mesmo de plantas ou insetos.

Nível trófico

 Em relação ao nível trófico (nível alimentar), os animais onívoros participam de várias cadeias alimentares uma vez que podem ser classificados como consumidores primários, secundários ou terciários. Curioso notar que ser humano é considerado um animal onívoro, embora nosso sistema digestivo seja mais similar ao dos animais herbívoros, em que o estômago apresenta PH baixo e o intestino é longo.



Características:

Dentes incisivos curtos

Dentes caninos longos e curvos

Dentes molares agudos ou chatos

Músculos faciais reduzidos

Unhas afiadas

Não possuem enzimas digestivas

PH estomacal ácido

Intestino delgado curto

Urina concentrada

Exemplos de Animais Onívoros

 Urso, morcego, lobo-guará, suricato, jabuti, girino, porco, porco-espinho, sagui, quati, raposa, gambá, chimpanzé, corvo, gaivota, ema, avestruz, pega, gralha, guaxinim, texugo, rato, esquilo.


Publicado por: Fabricio

Fonte: http://www.todamateria.com.br/animais-onivoros/
http://www.estudopratico.com.br/animais-onivoros-caracteristicas-e-fotos-de-exemplos/

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Herbívoros



 Os herbívoros são organismos que consomem somente seres autótrofos (organismos capazes de produzir seu próprio alimento a partir de substâncias inorgânicas), tais como plantas, algas e algumas bactérias que realizam a fotossíntese. Desta forma, ecologicamente falando, podem exercer um papel de predadores, por remover indivíduos da população; ou parasitas, por consumirem determinadas estruturas das plantas, mas sem matá-las.

Informações sobre os herbívoros 

 Dentro desta definição, muitos fungos, algumas bactérias, muitos animais, cerca de 1% da flora e alguns protistas, podem ser considerados herbívoros. Muitas pessoas restringem o termo herbívoro somente para animais, contudo, como acabamos de ver, esta definição vai além disso.
Fungos, bactérias e protistas que fazem das plantas o seu “habitat”, são considerados parasitas. São assim chamados, pois, vivem por intermédio de outro ser, do qual retiram todos os recursos necessários para sua sobrevivência. Eles são nocivos às plantas, por isso, são considerados patogênicos.

 Uma concepção errada que normalmente se tem a respeito destes animais é a de que eles serão necessariamente mansos por serem herbívoros, isso não é verdade. Alguns animais de grande porte se utilizam da força para se defender, já que sua posição na cadeia alimentar é desprivilegiada; assim, podem ser perigosos e chegam a atacar humanos e outros animais agressivamente. Como exemplos de herbívoros considerados perigosos têm-se búfalo, rinoceronte e elefante.

 Uma maneira curiosa de se identificar um animal herbívoro é perceber em sua cara, estes animais possuem globos oculares do lado, pois não precisam dos olhos na frente da cabeça por não caçarem presas.




Dieta dos herbívoros

 Assim como todo e qualquer animal, os herbívoros são importantes para a cadeia alimentar. Nesse caso, são responsáveis por levar até outros animais, os carnívoros especialmente, as vitaminas que provém da energia solar e que ficam armazenadas nas plantas a serem ingeridas. Eles também são capazes de controlar certas populações de plantas, interferindo em sua taxa de crescimento, é o caso de alguns insetos.

De acordo com a dieta desses animais, temos algumas classificações:

Folívoros: animais que se alimentam de folhas, por exemplo, coelho, jacu-cigano, bicho preguiça, coala, iguana.

Frugívoros: animais que se alimentam de frutas, por exemplo, o tucano, sanhaço, araçari, morcego, anta, gambá.

Granívoros: animais que se alimentam de sementes de plantas e grãos, por exemplo, galinha, arara, papagaio.

Nectarívoros: animais que se alimentam do néctar das plantas, por exemplo, abelhas, borboletas, morceguinho-do-cerrado.

Polinívoros: animais que se alimentam do pólen das flores, por exemplo, aranha, roedores, morcegos, marsupiais e alguns pássaros.


Características:

Dentes caninos sem pontas

Dentes molares achatados

Mandíbula ligeiramente alongada

Transpiração pelos poros

Destituídos de garras

Saliva e urina alcalina

Grande quantidade de ptialina (enzima presente na saliva)

Estômago dividido em 03 ou 04 compartimentos




Importância na cadeia alimentar 

Os herbívoros desempenham um papel muito importante na cadeia alimentar, pois é através deles, que a energia solar armazenada nas plantas é disponibilizada a outros animais da cadeia alimentar, como por exemplo, os carnívoros. 



Publicado por: Fabricio

Fonte: http://www.todabiologia.com/zoologia/animais_herbivoros.htm
http://www.todamateria.com.br/animais-herbivoros/
http://www.estudopratico.com.br/animais-herbivoros-caracteristicas-e-fotos-de-exemplos/
http://www.brasilescola.com/animais/herbivoro.htm

domingo, 29 de dezembro de 2013

Carnívoros


 O avanço dos carnívoros na escala evolutiva e sua difusão pelo planeta fazem desses animais um dos grupos taxionômicos mais profundamente estudados no universo da zoologia.

 Em geral, o termo carnívoro se aplica a qualquer animal que se alimenta de carne. Em sentido um tanto diferente, são também designadas como carnívoras (ou insetívoras) as plantas capazes de digerir albumina, insetos, pequenos aracnídeos e, em geral, materiais protéicos. Todavia, a denominação específica define um grande grupo de mamíferos predadores que possuem em comum um conjunto de características anatômicas.



Características gerais

 Os carnívoros constituem uma ampla ordem dentro da classe dos mamíferos e incluem animais de morfologia tão diversa como o urso e a marta, ou como a foca e o leopardo. O tamanho, a forma e as adaptações dos diferentes componentes desse grupo variam de família para família. Até a dieta, apesar de basicamente carnívora, se distingue acentuadamente segundo os gêneros e espécies. Os ursos, por exemplo, na prática são onívoros, e comem qualquer coisa, inclusive mel e frutos. Contudo, apesar dessas diferenças, todos têm em comum uma série de características que estabelecem um parentesco.

 O tipo de dentição revela com clareza os hábitos alimentares dos carnívoros: em cada mandíbula dispõem de seis incisivos (dentes dianteiros aos quais cabe cortar o alimento) de pequenas dimensões e dois grandes caninos (também chamados presas), além de vários molares, dotados de cúspides (pontas) cortantes. Dois desses molares, chamados "dentes carniceiros", são maiores que os outros. Essa dentadura constitui instrumento eficaz para dilacerar a carne das vítimas e também, em determinadas ocasiões, poderosa arma para matá-las.

 Os carnívoros apresentam fortes e afiadas garras, que em certas famílias, como a dos felídeos, são retráteis (o animal pode escondê-las pela ação de tendões situados nos dedos), e em outras, como a dos canídeos, são fixas. Têm um mínimo de quatro dedos em cada pata e a maioria se apóia neles ao andar, pelo que se diz que são digitígrados. Alguns, como os ursos, apoiam toda a planta e recebem o nome de plantígrados.

 Muitos carnívoros, como os ursos ou os leões, são fortes e corpulentos, mas também existem os de tamanho mediano (lobos) e os de pequeno porte (doninhas). Em todos eles, a audição e o olfato são em geral bem desenvolvidos. A maioria está adaptada à vida terrestre, mas um pequeno grupo, que inclui as focas e as morsas, em épocas remotas conquistou o meio aquático e, ao longo da evolução, seus dedos se fundiram para formar nadadeiras. Isso faz com que, em algumas classificações, os carnívoros não sejam considerados como uma ordem propriamente dita, mas sim como dois grupos nitidamente diferenciados: o dos fissípedes, integrado por todas as famílias terrestres, e o dos pinípedes, de ambiente marinho. A classificação mais generalizada atribui a esses níveis sistemáticos a categoria de subordem.

Ecologia e comportamento

 Na fisiologia dos carnívoros, animais eminentemente caçadores, tudo está a serviço de seus hábitos predadores, desde a estrutura e anatomia do corpo até seu comportamento. O papel ecológico desses animais é de grande importância, pois exercem rigoroso controle sobre as populações de herbívoros, que de outra forma aumentariam exageradamente e esgotariam a vegetação de várias regiões do planeta. Além disso, os carnívoros são fundamentais para a seleção das espécies que atacam, já que eliminam de preferência indivíduos débeis, doentes ou envelhecidos, que caem sob suas garras com maior facilidade.
Desde épocas remotas, os carnívoros foram competidores e, em alguns casos, inimigos temíveis do homem, que caçou e perseguiu certas espécies em todas as épocas, por necessidade ou por mero esporte. Com isso reduziu-se o número de indivíduos e muitas espécies chegaram à beira da extinção, como acontece com o lobo e o urso na Europa e, no norte da África e na Ásia, com o leão.

 Alguns carnívoros, como os grandes felinos, se especializaram na captura de herbívoros de grande tamanho, enquanto os viverrídeos são predadores de animais pequenos, tais como roedores, répteis e insetos. Muitos canídeos, como o lobo ou o cão caçador africano, e felídeos, como o leão, têm hábitos sociais e caçam em manada. Existem os que são grandes corredores, ou por sua resistência, como o cão caçador africano, que persegue implacavelmente a presa até o esgotamento, ou pela velocidade, caso do guepardo, o mais veloz dos animais terrestres, que em corrida alcança velocidades de até 110km/h. Os carnívoros se distribuem por todo o mundo e se adaptam aos mais variados habitats.


Publicado por: Fabricio
Fonte: http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=1750

Quati

Nasua nasua



Ordem: Carnivora

Família: Procyonidae

Nome popular: Quati

Nome em inglês: Coatis, Coatimundis.

Nome científicoNasua nasua

Distribuição geográfica: Colômbia, norte da Argentina e Uruguai.

Habitat: Florestas

Hábitos alimentares: Frugívoros, eventualmente carnívoros.

Reprodução: gestação 10 a 11 semanas, com 02 a 07 filhotes.

Período de vida: cerca de 15 anos


A palavra quati, que é o nome popular dos mamíferos do gênero Nasua, deriva do termo tupi akwa'tim, que significa "nariz pontudo", numa clara referência ao comprido focinho dos seus representantes. A mesma associação é feita no nome científico do gênero: em latim Nasua (nasus) também significa "nariz". Os membros deste gênero "narigudo", se distribuem por quase todo o continente americano, do sudoeste norte-americano à maior parte da América do Sul, possuindo três espécies: Nasua narica (Sudoeste dos Estados Unidos, México, América Central e Colômbia), Nasua nelsoni (Ilha de Cozumel, México) e Nasua nasua (América do Sul).

Os quatis pertencem a Ordem Carnivora, representado pela Família Procyonidae, que também inclui o guaxinim e o jupará. Vivem em áreas florestadas, onde passam muito tempo sobre as árvores, geralmente formando grupos de 04 a 20 indivíduos que percorrem as matas a procura de alimento, que consiste em pequenas aves, ovos, insetos, frutas, vermes ou larvas presentes no solo. Embora gregários (vive em bando), um macho com mais de 2 anos de idade pode ter hábitos solitários e só se juntar ao grupo para o acasalamento.


Comunicam-se produzindo sons suaves, que parecem lamúrias. Quando ameaçados, os sons são substituídos por cliques e rugidos. O soar do alarme faz com que os quatis escalem rapidamente as árvores (o que fazem com facilidade graças às suas garras) e, em seguida, pulem para o chão e se dispersem. Por segurança, a espécie dorme no alto das árvores, para se proteger de seus predadores que incluem as raposas, onças, jaguarundis, cães domésticos e pessoas.

Apesar de possuírem hábito alimentar predominantemente frugívoro, há épocas do ano em que há escassez de frutas, e então eles aumentam a quantidade de alimento animal de suas dietas. Percorrem em torno de 1,5 a 2 km diariamente a procura de alimento. São animais diurnos, apesar de freqüentemente machos adultos praticarem atividades noturnas. O peso varia entre 3,5 a 6 kg, sendo os machos normalmente maiores que as fêmeas. 
A época reprodutiva corresponde com o período máximo de abundância de frutas. Um macho solitário pode ser aceito em um grupo de fêmeas, mas com total subordinação a elas. As fêmeas se separam do grupo para construírem seus ninhos em árvores. 

O período de gestação é de 10 a 11 semanas, nascendo de 02 a 07 filhotes que pesam cerca de 100 g e abrem os olhos depois de onze dias. Com 05 semanas os filhotes saem dos ninhos, e com 15 meses tornam-se adultos. Atingem a maturidade sexual com 02 anos.



O N. nasua é uma espécie abundante e bem comum na sua área de ocorrência, com densidade populacional que varia de região para região. Apesar de uma queda da população por ameaças como a perda de habitat (redução de florestas por desmatamento) e caça, ainda não é considerada em risco. Por este motivo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) classifica a espécie como de Pouca Preocupação.


Publicado por: Fabricio

Fonte: http://www.oeco.org.br/fauna-e-flora/27582-o-narigudo-quati-de-cauda-anelada
http://www.zoologico.sp.gov.br/mamiferos/quati.htm