sábado, 9 de março de 2013

Prevenções de acidentes com animais peçonhentos


 Os acidentes por animais peçonhentos não constituem doença transmissível, porém têm sido abordados juntamente com as zoonoses, uma vez que se trata de agravo, a exemplo da raiva, onde ocorre a agressão por um animal e o quadro clínico é consequente à ação de toxinas inoculadas pelas picadas.


As serpentes, escorpiões e aranhas são os principais agentes causadores de envenenamentos. Mais recentemente, acidentes com lagartas do gênero Lonomia e envenenamentos causados por enxames de abelhas têm merecido atenção devido à gravidade e à alta letalidade.

A interferência humana sobre o meio ambiente está muito provavelmente implicada no incremento dos casos de escorpionismo, araneísmo (particularmente aranhas do gênero Loxosceles). Por outro lado, em que pese o processo crescente de urbanização, não se verifica diminuição dos acidentes ofídicos, sugerindo uma possível aproximação e adaptação das serpentes às periferias das cidades, onde as precárias condições de saneamento básico propiciam a proliferação de roedores, que servem de alimento para esses animais.

É muito importante lembrar de pequenas prevenções e medidas caso alguma pessoa seja picada por um desses animais.


Prevenções de acidentes:

a) O uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes em locais de campos ou muito gramado.

b) cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as mãos em buracos.

c) Cobras,escorpiões e aranhas gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros.
 
d) Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas, que atraem e abrigam pequenos animais que servem de alimentos às serpentes.


 Em caso de picadas:
  
a) Não fazer torniquete ou garrote.

b) Não cortar o local da picada.

c) Não perfurar ao redor do local da picada.

d) Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes.

e) Não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos.

f) Hidratar a pessoa com líquido até a chegada do hospital.

g) Se possível capture o animal em um recipiente podendo ser vivo ou morto com muito cuidado, pode ser importante na identificação do animal.


Publicado por: Paulo César
Fonte

"http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/visualizar_texto.cfm?idtxt=33249"

"http://www.cobrasbrasileiras.com.br/primeiros-socorros.html"

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