Ornithorhynchus anatinus
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata (animais que possuem coluna vertebral)
Classe: Mammalia (mamíferos)
Ordem: Monotremata (mamíferos ovíparos)
Família: Ornithorhynchidae
Género: Ornithorhynchus
Espécie: Ornithorhynchus anatinus
Estado de conservação: categoria de risco mais baixo. Não qualificável para uma categoria de maior risco. Taxones abundantes e amplamente distribuídos são incluídos nesta categoria.
Nota:Ornithorhynchus anatinus – Ornithorhynchus, do grego, com bico de ave; anatinus, do latim, semelhante a pato.
Ornitorrinco: o quebra-cabeças da Taxonomia.
O ornitorrinco (Ornithorhynchus anatinus) é um mamífero monotremado, endêmico da Austrália. É um animal semi-aquático e noturno que habita rios e cursos de água.
É carnívoro e alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de água doce, tendo o corpo adaptado para uma vida aquática ou terrestre,
é um excelente nadador e consegue ficar debaixo da água durante 5 minutos!
Quando mergulha os olhos e as narinas ficam protegidos por uma espécie de bolsa que os deixa cegos e surdos. Mesmo assim, consegue movimentar-se muito bem porque tem um bico muito sensível que o guia em busca de alimento.
Apesar de ser um mamífero, o ornitorrinco, em vez de dar à luz as suas crias, põe ovos que são parcialmente chocados no interior do corpo. Possui ferrões em suas patas e quando acuado os utiliza causando uma dor insuportável, mas essa especiaria só é presente no macho em suas patas traseiras.
Outra diferença importante em relação aos mamíferos placentários é que as fêmeas deste animal não têm mamilos e as crias sugam o leite materno através dos poros existentes em meio a pelagem da barriga.
Embora passe a maior parte do tempo na água, o ornitorrinco cava o seu complicado ninho na margem de lagos e pequenos rios. A fêmea cava uma toca bem funda, com mais de 2 metros de comprimento, onde choca os seus ovos.
Os cientistas consideram o ornitorrinco um "fóssil vivo"! Supõe-se que se originou há cerca de 150 milhões de anos (perto da altura da extinção dos dinossauros!).
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Recentemente (2004), uma equipa de cientistas da Universidade Nacional da Austrália mostrou que as diferenças existem também ao nível genético: os ornitorrincos apresentam dez cromossomas sexuais, em vez dos dois (XY) dos mamíferos não monotremados.
Ele é o representante atual de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior, mas que não está relacionado com os mamíferos placentários. Assim, não se pode concluir que esta espécie se trata de um antecessor primitivo, porque é totalmente separada.
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