quinta-feira, 1 de março de 2012

Peixes macacos?



No começo do século 20, especialista acreditavam que essa raridade seria uma sereia mumificada. Porem ao passar dos anos, descobriu-se que se tratava de um rabo de peixe costurado à parte superior do corpo de um macaco.
Este estranho artefato teriam sido obra de um artesão asiático nos séculos anteriores. Eles eram vendidos a marinheiros, que os usavam como amuletos.
Os cientistas da Universidade de St. George e do Museu Horniman de Londres, que possui um peixes-macacos, estavam restivo em dissecá-lo por se tratar de uma antiguidade.
Em 2011 foi feito um exame de raios X no elemento e agora, com uma tomografia computadorizada, os especialista conseguiram ver o arame e pedaços de madeira, além das camadas de argila ou gesso, tecido e cola que foram usadas para montar o objeto.








Publicada por : Gabriel Galvão

sábado, 11 de fevereiro de 2012


Expedição encontra na Antártida novas espécies no fundo do mar
Robô ajudou a desvendar mistérios a mais de 2 km de profundidade.
Estrela-do-mar, polvo e caranguejo são algumas espécies descobertas.



Cientistas britânicos encontraram comunidades de espécies desconhecidas no fundo do mar próximo à Antártida, no ambiente escuro e quente que cerca as fontes hidrotermais, segundo um estudo divulgado nesta semana pela publicação científica PLoS Biology.
Uma estrela-do-mar com sete pontas, um polvo pálido e um novo tipo de caranguejo yeti foram vistos pela primeira vez em 2010 e descritos graças à ajuda de um veículo robótico que explorou a cordilheira submarina East Ridge Scotia, no fundo do Oceano Atlântico Sul, entre a Antártida e o extremo da América do Sul.
A descoberta feita por especialistas das Universidades de Oxford e Southampton, além de integrantes do Serviço Antártico Britânico (BAS), permitiu visualizar ainda novas espécies de perceves (um tipo de crustáceo) e anêmonas.
Nessa região, as fontes hidrotermais (com  temperaturas que chegam a até 383 ºC) encontram ambiente único que não recebe a luz solar, mas que é rico em certos componentes químicos.


Imagem capturada no fundo do Oceano Atlântico Sul mostra nova espécie de polvo (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)
Imagem capturada a 2,4 mil metros de profundidade do Oceano Atlântico Sul mostra nova espécie de polvo (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)


De acordo com o professor Alex Rogers, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, "as fontes hidrotermais são lar de animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do planeta e que obtêm sua energia não do sol, mas de substâncias químicas como o sulfeto de hidrogênio".
As imagens mostraram colônias enormes de uma nova espécie de caranguejo yeti, agrupadas ao redor de condutos de ventilação. A câmera também captou uma nova espécie predadora de estrela-do-mar com sete braços, que se arrasta pelos campos de perceves, além de um polvo de cor pálida não identificado, a quase 2,4 mil metros de profundidade.
"O que não encontramos é quase tão surpreendente como o que encontramos", observou Rogers, que acrescentou que "muitos animais como os vermes, mexilhões, caranguejos e camarões, descobertos em fontes hidrotermais nos Oceanos Pacífico, Atlântico e Índico simplesmente não foram encontrados ali".
Os cientistas consideraram que as diferenças entre os grupos de animais descobertos ao redor das fontes da Antártida e aqueles que estavam em outros lugares indicam que o Oceano Antártico pode agir como uma barreira para alguns deles.
*Com informações da EFE e da AFP


Estrela-do-mar encontrada nas profundezas do Mar Antártico tem sete pontas (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)
Estrela-do-mar encontrada nas profundezas do Mar Antártico tem sete pontas (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)


Espécie de caranguejo yeti (ponto branco) foi detectado por veículo robótico que vasculhou as profundezas do Oceano Atlântico Sul (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)
Espécie de caranguejo yeti (ponto branco) foi detectado por veículo robótico que vasculhou as profundezas do Oceano Atlântico Sul (Foto: Divulgação/Natural Environment Research Council ChEsSo)


Fonte :http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/01/expedicao-encontra-novas-especies-no-fundo-do-mar-na-antartida.html

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cientistas modificam bicho-da-seda para produzir 'teia de homem-aranha'

Objetivo é produzir seda super-resistente em escala industrial.



Pesquisadores americanos dizem ter criado bichos-da-seda geneticamente modificados para produzir fios muito mais resistentes, como os das teias de aranha.
Segundo os cientistas da Universidade de Wyoming, os resultados do experimento podem levar ao desenvolvimento de materiais revolucionários para a medicina e engenharia, já que a seda produzida pelas aranhas é mais resistente que o aço.

Aranha (Foto: BBA)
Resultados do experimento podem levar a materiais revolucionários para medicina e engenheira (Foto: BBC)

O estudo publicado na revista científica PNAS deixa a ciência um pouco mais perto de reproduzir os artifícios usados pelo homem-aranha nas histórias em quadrinhos.
Tentativas anteriores de criar aranhas para a produção comercial de seda fracassaram porque os aracnídeos não fabricam quantidades suficientes e têm tendências a comer uns aos outros.
Bichos-da-seda, no entanto, podem ser criados em cativeiro facilmente e produzem grandes quantidades de seda, mas o material é mais frágil.

'Quantidades industriais'

Pesquisadores vêm tentando por anos chegar à produção de uma seda super-resistente em quantidades industriais, por meio da inserção de genes das aranhas nos bichos-da-seda, mas os animais geneticamente modificados não haviam produzido seda suficiente até agora.
O estudo da equipe liderada por Don Jarvis estaria gerando, em vastas quantidades, um composto de seda de aranha e de bicho-da-seda tão forte como as teias dos aracnídeos.
Para o professor Christopher Holland, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, a pesquisa pode tornar mais viável a produção de seda fortalecida em escala comercial.
'Essencialmente, o que esse estudo mostra é que os cientistas foram capazes de usar um componente da seda de aranha e fazer com que bichos-da-seda o transformassem em uma fibra juntamente com sua própria seda. Eles também provaram que esse composto, que contém partes da seda de aranha e do próprio bicho-da-seda, tem propriedades mecânicas melhoradas', explicou Holland.
Na área médica, o novo material poderia ser usado para criar suturas, implantes e ligamentos mais fortes. A seda de aranha geneticamente modificada também poderia ser empregada como um substituto mais sustentável para os plásticos duros, que usam muita energia na produção.

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/cientistas-modificam-bicho-da-seda-para-produzir-teia-de-homem-aranha.html

Mosca parasita transforma abelha em ‘zumbi’, segundo cientistas
Larva de mosca alojada no abdômen faz abelha andar sem direção e morrer.
Desordem do colapso da colônia prejudica a produção de mel nos EUA.



Uma mosca parasita provoca um comportamento estranho em abelhas, segundo descoberta acidental de pesquisadores dos Estados Unidos. Elas abandonam a colmeia e passam a se comportar de forma desorientada, com dificuldades para se sustentar em suas patas, e morrem em seguida. Segundo os próprios autores do estudo publicado pela revista científica “PLoS One”, os movimentos lembram o de um zumbi.
Isso acontece quando a mosca da espécie Apocephalus borealis põe seus ovos no abdômen da abelha. Uma semana após a morte do hospedeiro, as larvas saem para o mundo através do tórax e da cabeça das abelhas.
A descoberta explica um fenômeno observado desde 2006, que tem afetado a produção de mel no país. A chamada "desordem de colapso da colônia" é um mistério que aumentou o número de mortes de abelhas usadas comercialmente.
Mosca da espécie com abelha 'zumbi' (Foto: Christopher Quock)
Mosca da espécie com abelha 'zumbi' (Foto: Christopher Quock)


A descoberta começou de forma acidental. John Hafernik, professor da Universidade Estadual de São Francisco, nos EUA, buscou abelhas perto dos postes da faculdade para alimentar um grupo de louva-a-deus de outra pesquisa. Hafernik esqueceu o vidro com as abelhas em cima da mesa e, dias depois, havia um grupo de larvas de mosca no pote. A partir daí, sua equipe conduziu a pesquisa que percebeu o comportamento anormal das abelhas.
Exames mostraram que tanto as abelhas quanto as moscas estavam infectadas por um vírus e um fungo. Por isso, o próximo passo é descobrir precisamente como o parasita está provocando essas reações.


Larvas de mosca saem pelo tórax da abelha (Foto: John Hafernik/Cortesia)
Larvas de mosca saem pelo tórax da abelha (Foto: John Hafernik/Cortesia)


O pesquisador acredita que essa seja uma tendência recente, já que é inédita.
“As abelhas estão entre os insetos mais bem estudados do mundo. Então pensamos que se esse parasita atuasse há muito tempo já teríamos percebido”, ponderou.



Fonte :http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/mosca-parasita-transforma-abelha-em-zumbi-segundo-cientistas.html

terça-feira, 3 de janeiro de 2012


Morre Charlie, o chimpanzé fumante
Macaco viveu até 52 anos, idade avançada para os primatas.



Um chimpanzé famoso por fumar cigarros morreu em um zoológico na África do Sul aos 52 anos de idade, segundo a edição online do jornal sul-africano "Times". Assista ao vídeo.
Um porta-voz da cidade de Bloemfontein, onde fica o zoológico, disse acreditar que o chimpanzé, chamado Charlie, não teve a vida abreviada por complicações causadas pelo vício, já que viveu cerca de dez anos a mais do que a média da espécie.
O macaco adquiriu o vício quando visitantes do zoológico começaram a lhe arremessar cigarros acesos.
O porta-voz, Qondile Khedama, disse que Charlie se tornou então uma instituição, entretendo os visitantes com seus gestos e manias.


Charlie, o chimpanzé fumante.
Charlie, o chimpanzé fumante. (Foto: BBC)


'Figura'
Funcionários do zoológico tentaram por anos fazer com que o chimpanzé parasse de fumar, procurando convencer os visitantes a não lhe dar cigarros.
Uma autópsia está sendo realizada para determinar a causa da morte.


"Ele tomava remédios e ia frequentemente ao veterinário", disse Khedama.
"Apesar de receber muitos cuidados e uma dieta especial, incluindo suplementos de vitaminas e minerais, ele sucumbiu à idade", disse ele.
Khedama disse que o zoológico espera agora encontrar um novo companheiro para a chimpanzé fêmea do zoo, Judy.


Tubarão híbrido é descoberto em águas australianas


Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, afirmam ter descoberto os primeiros tubarões híbridos do mundo. Os animais foram encontrados na costa leste do país, durante uma pesquisa para catalogar tubarões na região.
Para os especialistas, a união do tubarão-de-ponta-negra australiano (Carcharhinus tilstoni) com o ponta-negra comum (Carcharhinus limbatus) ao redor do globo criou descendentes nunca observados no mundo dos tubarões em qualquer outra parte das águas terrestres.
Eles acreditam que a descoberta seja importante pois nunca antes tubarões híbridos haviam sido detectados. Para Colin Simpfendorfer, um dos integrantes do grupo de pesquisa responsável pelo achado, a nova espécie híbrida já possui 57 indivíduos e gerações diferentes.




Foto mostra um tubarão híbrido, resultado do encontro de tubarões-de-ponta-negra comuns com as versões australianas da espécie. (Foto: Pascal Geraghty / NSWDPI / AFP Photo)


Foto mostra um tubarão híbrido, resultado do encontro de tubarões-de-ponta-negra comuns com as versões australianas da espécie. (Foto: Pascal Geraghty / NSWDPI / AFP Photo)
O tubarão-de-ponta-negra australiano costuma ser um pouco menor que o ponta-negra comum e só sobrevive em águas tropicais. Já os exemplares da espécie híbrida foram achados em lugares mais gelados, a até 2.000 quilômetros de distância da costa leste do país.
Essa adaptação a águas mais frias pode ser uma resposta à mudança de temperatura nos oceanos por conta do aquecimento global. A pesca humana também é outro fator levado em consideração pelos especialistas australianos como uma dos motivos para o surgimento da espécie.
Segundo Simpfendorfer, os híbridos são ligeiramente mais resistentes que as espécies de onde foram originados. Uma análise detalha por mapeamento genético será conduzida para descobrir se a criação dos híbridos é parte de um processo antigo entre tubarões ou um fenômeno novo.




Fonte : http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/01/tubarao-hibrido-e-descoberto-pela-1-vez-em-aguas-australianas.html

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011



Novas espécies de sapo são menores que moeda de 1 centavo.
Duas variedades foram descobertas em Papua Nova Guiné.
Segundo pesquisador, são os menores sapos já descritos pela ciência.



Duas novas espécies de sapos descritas em edição de dezembro da revista “Zookeys” são consideradas as menores do mundo, segundo o pesquisador que as descobriu, por medirem não mais de 9,3 milímetros de comprimento – menos que uma moeda de 1 centavo de real tem de diâmetro.
As duas espécies pertencem ao gênero Paedophryne e vivem nas florestas do sudeste de Papua-Nova Guiné, país insular da Oceania. Assim como outras espécies de sapos minúsculos, as novas variedades descritas ficam entre restos de folhas caídas no chão. Ambos os tipos foram encontrados apenas num maciço montanhoso específico. A descoberta é de Fred Kraus, do Museu Bishop, nos EUA.




A espécie 'Paedophryne dekot' ganhou esse nome porque 'dekot' significa 'muito pequeno' no idioma daga, que se fala na região onde vive. (Foto: Reprodução)

Já espécie 'Paedophryne verrucosa' foi assim batizada porque em “verrucosa' significa 'cheia de verrugas'. (Foto: Reprodução)




Fonte:
http://g1.globo.com